terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Quando a hora chegar.

Quando a hora chegar.

Não vou me apressar, ficarei calmo.
Vestirei minha armadura e farei uma pequena prece.
Elevarei meu pensamento.
Sentirei medo.
Mas irei à luta.
A vitória será bem vinda.
A derrota uma possibilidade, tempo de aprender com os erros.

Voltarei exausto.
Retirarei as roupas, rasgadas, sujas e cheias de sangue.
Tomarei um banho, frio.
Sentarei na varanda e refletirei.
Fecharei meus olhos, lágrimas irão rolar.

Por fim, nada mais restará.
Das roupas me livrarei.
Os pensamentos sumirão com os tempos de prosperidade.
E restará a saudade.
Que diminuirá...

Este é o preço da paz...